Amores silenciosos, são apenas silenciosos, não são invisíveis…na maior parte do tempo, não os percebemos talvez por estarmos ocupados demais com pensamentos, distrações externas, verborragia, devaneios.
Aqueles que amam no silêncio, o fazem de modo bem simples, amam nas ações que não são consideradas importantes.
Na “cegueira “do dia a dia estes amores, são confundidos com outras coisas.
São pequeninos no tamanho daquilo que se propaga como ato amoroso e são gigantes naquilo a que servem.
Ocupam pequenos espaços, entre uma coisa e outra.
São contínuos e quase ninguém percebe.
Os amores silenciosos podem estar no cafezinho gostoso que alguém oferece, na comida que nos é servida, no copo de água que alguém nos traz em momentos difíceis, nas orações dirigidas a nós, por pessoas com as quais não temos intimidade e que o fazem ocultamente, no cumprimento que recebemos das pessoas, nas mensagens inesperadas, no bilhete deixado em algum lugar visível, no desejo de boa sorte, e em muitos outros lugares…
Quando um amigo(a) combina te encontrar, traz algo para você, por mais singelo que seja, é um amor silencioso.
Sabe aquela tia, que você nem lembra que existe, telefona e pergunta se você está bem, pois é… um amor silencioso…
Muitas vezes eu recebi amores silenciosos e não percebi de imediato, compreendi muito tempo depois.
Como faz bem reconhecer estes amores!
Produz a necessidade de retribuir e com isso tem-se um momento de felicidade.
Elaine Leal Carvalho
Terapia Transpessoal e Constelação Familiar.