Esta é uma pergunta recorrente sobre a Constelação Familiar.
A princípio, a resposta é: depende. Depende do cliente.
Do que ele traz como sendo uma questão, a postura em relação aos acontecimentos dentro de sua família, se está disposto internamente.
As vezes é só curiosidade…as vezes o cliente tem dúvida, as vezes está na sessão por imposição e para atender interesses de terceiros.
Existem questões que não necessitam deste trabalho. O constelador(a) percebe isso.
Ressalto que, cada constelador(a) tem sua forma e seu jeito próprio de atender seus clientes e estabelecer seus critérios.
No atendimento individual pode-se usar as figuras, que servirão como representantes dos membros da família do cliente (muitos chamam de bonecos).
O uso das figuras não é necessariamente, obrigatório. Existem outras possibilidades que auxiliam este atendimento que pode ser feito diretamente com o cliente. Mais uma vez, depende.
O constelador(a) pode fazer perguntas objetivas ao cliente de modo a conduzir o mesmo, a entrar em contato com aquilo que realmente é importante para que o trabalho aconteça.
No atendimento em grupo presencial, as pessoas do grupo, quando se dispõem, são chamadas a representar os membros da família do cliente e vivenciar os sentimentos destes membros. Neste formato, o cliente consegue visualizar o que acontece em seu sistema familiar. Consegue visualizar como os relacionamentos são, em outro nível de consciência, dentro do campo fenomenológico.
Quem já participou deste trabalho em grupo presencial, pode narrar o que percebeu, o que sentiu e o que colheu de benefícios, representando pessoas as quais não conhece e não sabe absolutamente nada sobre suas vidas.
Vivenciar a constelação seja no atendimento individual, seja em grupo, é a forma mais interessante de conhecer e ver o que acontece na sessão.
“para ser pipoca, o milho passa pelo fogo.”
É uma vivência individual, íntima e profunda.
Elaine Leal Carvalho
Terapia Transpessoal e Constelação Familiar.