Tenho visto com bastante frequência, pessoas que chegam para iniciar terapia trazendo consigo um pesado fardo de relacionamentos amorosos conflituosos.
Quando pergunto a elas sobre como eram os relacionamentos anteriores ao atual, algumas percebem que estão repetindo o mesmo padrão. Poucas percebem. A maior parte não.
Com isso começa a escuta de uma sucessão de acusações ao parceiro(a).
“ Ele (a) é assim, assado, faz isso, faz aquilo, diz isso, diz aquilo “.
Com raríssimas exceções o consultante me diz:
“ Faço algo que provoca conflito em todos os meus relacionamentos”.
E é neste ponto que podemos começar a trabalhar terapeuticamente.
É preciso investigar as possíveis causas de comportamentos geradores de conflitos nas relações.
De modo geral, os relacionamentos amorosos estão interligados com o relacionamento que temos com nossos pais.
Na terapia, o autoconhecimento é a tônica. Perceber os agentes de certos comportamentos, identificá-los traz discernimento para aos poucos, não reagirmos de forma automatizada aos conflitos.
Não há como fugir, discordâncias sempre existiram e continuarão a existir nas relações.
Na terapia, você pode aprender a lidar com tudo isso, conhecendo seus sentimentos, conhecendo seus pensamentos, conhecendo o seu corpo, conhecendo “ lugares desconhecidos” no seu SER.
A terapia trabalha com a perspectiva de quem está diante do terapeuta e não de quem está ausente, ou seja, na terapia você vai cuidar de você e não do seu parceiro(a).
Não é um processo difícil. É trabalhoso, ou seja, tem um trabalho a ser feito com você, por você.
Sempre recomendo a quem está procurando uma terapia, que agende uma primeira conversa para verificar se realmente deseja o tratamento.
É importante para o terapeuta e para o consultante.
Experimente!
Elaine Leal Carvalho
Terapeuta e Consteladora Familiar