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Tristeza

Posso escrever sobre a tristeza partindo da minha vivência.

Tristeza existe. É real.

Socialmente a tristeza não é vista com olhos compreensivos. É vista como um sinal de perigo, quase como uma doença contagiosa.

A maior parte das pessoas, tem medo de entrar em contato com a tristeza. Talvez por medo de não suportá-la. Encontram uma maneira de ignorá-la de fazer de conta que não existe. Engolem a tristeza colocando-a em um canto qualquer de si mesmo com o famoso “ deixa pra lá “.

A tristeza é quase proibida.

Tristeza é confundida com depressão e dá-lhe tarja preta para não sentir.

Estar triste faz parte dos sentimentos que habitam nosso ser, assim como estar com raiva, estar com medo, estar feliz.

Ninguém é feliz o tempo todo.

Estado de espírito não é uma linha contínua e permanente. Se alterna conforme as circunstâncias, acontecimentos, situações.

Ouço muitas e muitas vezes pessoas dizerem : não gosto de ficar perto de gente triste.

A tristeza também é confundida com pessimismo. Esta confusão de interpretação acontece quando se teme olhar para si mesmo.

Em redes sociais é PROIBIDO expressar tristeza. As fotos com seus filtros, truques e maquiagens, os vídeos editados e elaborados querem nos fazer acreditar que a felicidade é o único sentimento que pode ocupar espaço.

Quem está triste acaba por se isolar pois sabe que não será acolhido e compreendido. Não terá companhia, a não ser a própria tristeza.

É vergonhoso estar triste. O que os outros vão pensar ?

Querer atender o tempo todo a expectativa dos outros, é triste. Muito triste.

Na felicidade, ainda que mentirosa, sempre há companhia e acolhimento.

Quem está triste é cobrado com relação ao tempo de sentir-se assim.

Não pode ficar triste por mais de uma hora. Não pode !

A cobrança em relação à duração de um sentimento é desigual.

Excessos em qualquer sentimento, pedem atenção.

Eu acolho minha tristeza.

Como qualquer outro sentimento, a tristeza tem algo para me dizer. Algo importante e profundo.


Elaine Leal Carvalho
Terapeuta e Consteladora Familiar

Sobre

Elaine Carvalho

Meu nome é Elaine. Sou filha de Francisco e Maria.

Resido e trabalho na cidade de São Paulo – Brasil, com atendimentos em Constelação Familiar e Terapia com Abordagem Transpessoal. São atendimentos distintos.

Faz 30 anos que iniciei minha jornada no autoconhecimento com diversas formações terapêuticas em variadas linhas da transpessoalidade.

As artes estão neste caminho que segui. Minha formação no Teatro me encaminhou ao autoconhecimento.

E sigo nesta jornada até quando me for permitido.

Formação:

• Curso Guidework com base nos ensinamentos do Pathwork Eva Pierrakos e John Pierrakos
• Curso Crescendo com Nossos Relacionamentos segundo a visão sistêmica
• Seminário Leis Básicas dos Relacionamentos Humanos Aplicados aos Negócios com Bert Hellinger
• Graduação no Curso Tecnologia em Eventos
• Formação em Constelações Familiares. Formação Avançada em Constelações Familiares e Empresariais. Curso História do Brasil abordagem Sistêmico-Fenomenológica.
• Curso Fitoterapia Indígena e Medicina da Floresta
• Terapia Brevíssima – Espaço da Espiritualidade Independente
• Curso PNLF abordagem sistêmico-fenomenológica
• Pós-graduação em Psicologia com Abordagem Transpessoal

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